O Brasil se consolida como o maior produtor e exportador de soja na safra 2019/2020. A previsão é de que o País colha 123 milhões de toneladas, 7% a mais que na safra 2018/2019, segundo a comparação dos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Caso se confirme, o volume da safra brasileira 2019/2020 responderá por cerca de 35% de toda a produção global de soja, que poderá ser de 347 milhões de toneladas. Mas, imagine se, a cada hectare colhido no País, houvesse um incremento de 3 sacas. Nesse caso, nossa safra seria de 129,6 milhões de toneladas, o que representaria um salto na produtividade de 53,4 sacas por hectare na safra 2018/2019 para 60,5 sacas na próxima safra.
O número não é inimaginável, pois estaria bem próximo das médias de rendimento alcançadas em algumas das regiões produtoras do País, tendo em vista o crescente acesso do produtor a produtos e tecnologias de ponta que podem fazer a diferença na hora da colheita, como, por exemplo, o tratamento de sementes industrial.
“O primeiro sinal de uma excelente safra para o produtor rural é o melhor estabelecimento da lavoura”, diz o engenheiro agrônomo José Veiga, gerente do Seedcare Institute da Syngenta, multinacional especialista em biotecnologia e proteção de cultivos. “Quando o agricultor faz o plantio de uma semente com tratamento de alta qualidade, com inseticidas e fungicidas nas doses corretas, a cultura vai nascer rapidamente e de maneira homogênea.”
Mas qual o tratamento de sementes ideal?
A prática do tratamento de sementes de soja com fungicidas no Brasil vem crescendo a cada ano. Alguns estudos de pesquisadores da Embrapa estimam que, na safra de 1991/1992, apenas 5% da área de soja era plantada com sementes tratadas. Já na safra 2016/2017, segundo a Reunião de Pesquisa de Soja (2017), 98,2% das sementes de soja foram tradadas com fungicidas, sendo que, dessas, 25,6% passaram pelo tratamento de sementes industrial (TSI), enquanto que as demais (72,6%) foram tratadas na própria propriedade, prática também chamada “on farm” (“na fazenda”, na tradução literal do inglês).
Mas essa relação tende a mudar, segundo José Veiga. Isso porque crescem cada vez mais as possibilidades de serem agregados novos produtos às sementes, e é justamente na indústria que isso pode ser feito de maneira segura, com a certeza de que todas as inovações estarão no grão. “Saímos de um tratamento de sementes só com fungicidas”, diz Veiga. “Hoje em dia, há uma gama de soluções que vão poder melhorar o desempenho da lavoura.” Além da ação fungicida, há também opções de controle de insetos e nematoides e de promoção do enraizamento das plantas por estimulantes biológicos.
As opções de TSI também podem agregar micronutrientes e até mesmo inoculantes longa vida, capazes de se manter viáveis por um longo período entre o tratamento e sua efetiva semeadura. “É possível agregar muitas tecnologias à semente, e com a ótima vantagem de o produtor ficar livre de manusear os químicos, como em um tratamento de sementes feito na fazenda”, informa José Veiga.
Com o TSI, o produtor tem a certeza de que todas as tecnologias estarão presentes uniformemente em todas as sementes, sem o risco de haver excesso ou falta do produto, o que poderia comprometer o desempenho da cultura.
O setor de pesquisa e desenvolvimento do Seedcare Institute espera agregar cada vez mais tecnologias e produtos às sementes tratadas industrialmente para a proteção da lavoura. “Vislumbramos no futuro produtos de residual ainda maior”. Isso significa que já é possível imaginar um período de proteção que possa ir além das atuais três semanas após a emergência das plantas. Outras soluções também podem facilitar o processo de semeadura mecânica, como a aplicação de lubrificantes nas sementes.
E o custo compensa?
O TSI está longe de ter um custo oneroso para o produtor. Pelos cálculos de José Veiga, um tratamento de sementes top de linha não ultrapassa os 5% das despesas totais do custeio de uma lavoura. Em Mato Grosso, o maior Estado produtor de soja do País, o custo médio da lavoura está em R$ 2.271,00 por hectare, segundo o levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA).
Nesse caso, o custo do TSI significaria algo em torno de R$ 113,60 por hectare. Para o gerente do Seedcare Institute, é um investimento que compensa perante os benefícios de se ter uma semente com a mais alta tecnologia agregada. “Estamos falando de um tratamento completo, com tudo que existe de mais avançado no mercado”, diz Veiga. “Isso sem dúvida traz resultados ao produtor.”
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